terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Liberdade

As decisões grandes e pequenas dependem não apenas de dados, de estatísticas, de tendências. Também dependem, enormemente, do instinto e do coração.
Enfrentar uma decisão no entanto pode ser uma das coisas mais difíceis na vida. É preciso definir um rumo, casar, ter filhos, viver sozinho, aceitar outro emprego, fazer uma viagem, efectuar uma simples compra, - consciente das responsabilidades, ainda que sabendo muito, às vezes é conveniente pedir conselhos a um amigo ou familiar que pareça entender mais do assunto.
Em geral esses conselhos saem de graça. Mas, temos de ter em atenção numa coisa: a decisão será sempre da pessoa e só dela, não importa quantos amigos se tiver consultado, nem quantos conselhos se tiver recebido.
Mas não se deve ter medo de pedir ajuda. O pior que pode acontecer é receber um não.
O importante é saber pedir ajuda á pessoa certa na medida certa. E também por tempo limitado. Pedir ajuda não é criar uma dependência. Pedir ajuda numa hora de dificuldades é uma coisa. Ficar eternamente dependente da ajuda é limitar a nossa liberdade para sempre.
Liberdade… Hoje em dia temos, ou melhor, deveríamos ter, liberdade para falar, pensar, escrever… tudo o que quisermos.
A liberdade é mais do que um direito, é a própria natureza de cada um.
Aqueles que se opõem à liberdade de cada um devem ser postos de parte, quer a oposição seja motivada por rituais, superstições e até leis. Só as leis que conduzem à liberdade é que são verdadeiras.
Liberdade é o sentimento mais importante na vida. Muitos falam que a liberdade é um direito seu. Mas antes de ser um direito, a liberdade é um sentimento. Temos de nos sentir livres, livres de qualquer dominação.
“Ninguém nos domina, nada me domina”, - se pensar assim, então, é-se realmente livre. Livre para dizer sim ou não a quem quer que seja. Livre para dizer sim ou não aos vícios que nos tentam a cada “esquina” da vida.
Liberdade… Existem tantos tipos de liberdade…
A liberdade de pensar, por exemplo, nem sempre encontra respaldo na liberdade de comunicar. “Livre de pensar é só pensar”, diz Millôr, com razão. Já comunicar pode sofrer restrições contra os quais a luta deve ser permanente, dependendo o seu sucesso de uma eterna vigilância.
Outro tipo de liberdade, também ela muito importante, é a liberdade de ser criança que nos acompanha a vida inteira, mesmo quando adultos e até velhos. A alegria e a beleza de viver são factores da infância que ajudam a prolongar a vida. Quem sabe reconhecer a beleza da vida não envelhece.
Então e, a religião? Sinónimo de liberdade tolhida… Mas não… na realidade a religiosidade combina com liberdade, é quase um instinto, faz parte de todas as pessoas. Todos temem o desconhecido. E, nada mais ignoto do que a origem do Mundo e dos homens. E depois de passar pela vida nada mais desconhecido do que a morte.
Na ânsia de encontrar explicação para o inexplicável o Homem inventou Deus e tornou-se num animal religioso. Daí, a existência de tantas religiões. Cada um pode e deve ter a sua própria religião.
A liberdade da religião é sagrada.
Mas, nenhuma liberdade é mais preciosa que aquela da escolha de pensamentos que lhe servem. A vida passa e vai-se arquivando as ideias que nos parecem verdades. Com o decorrer do tempo, vai-se construindo a nossa própria Universidade particular e um dia seremos doutores Honoris Causa.
Porém, para mim, a expressão maior de liberdade é competir comigo mesmo. É fazer melhor hoje do que ontem. É bater os meus próprios recordes todos os dias. Competir com os outros é medir as nossas forças, é aferir nossos níveis de sabedoria, mas não deixar que isso nos afecte. Somos todos desiguais. Afasto a soberba na vitória e o sentimento de inferioridade na derrota.
Mas o mais importante é saber que qualquer liberdade implica em responsabilidade. Ser livre é um sentimento gratificante, mas melhor é saber respeitar a liberdade dos outros. Ninguém é uma ilha. Todos vivem em sociedade. Respeitando a liberdade dos outros, todos seremos respeitados.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

A ORIGEM DO HIV E O COMEÇO DA SIDA

Actualmente todos nós estamos cientes do HIV / SIDA e dos seus termos. A doença matou milhões dos povos de todo o mundo e estima-se que 40 milhões de pessoas estão infectadas pelo HIV. Nós éramos inconscientes da doença até meados de 1980. Ninguém sabia de onde veio o vírus até que os cientistas começaram a fazer experiências com macacos.

Assim o HIV apareceu na África Central começando-se a espalhar lentamente.

O HIV foi identificado em 1983. Mais tarde os investigadores encontraram um ligação entre os orangotangos e a sua comida preferida: os macacos (sendo estes os portadores do HIV).
Os orangotangos são 98% geneticamente iguais aos humanos, só que estes não ficam doentes pelo HIV. Investigadores concluem que isso é um indício especialmente importante de que é possível produzir uma vacina para o HIV. Perceber o que impede os primatas de ficarem doentes ajudará os cientistas a duplicarem a resistência dos seres humanos ao HIV.
Os cientistas pensam que o cruzamento de várias raças de primatas formou, à cerca de dez milhares de anos, um híbrido do HIV, dando a oportunidade a este de poder produzir resistência ao DAE (dispositivo automático de entrada), ou seja, a doença.
Portanto, cientistas levam a concluir que o vírus do HIV encontrado nos macacos em África, pode ter sido incorporado no ser humano através da sua alimentação à base de carne de macacos ou de um arranhão ou mordidela de macaco.
Um assistente de vôo canadense, denominado paciente zero, dado que foi ele que ao ter relações sexuais com as primeiras vítimas da AIDS foi o responsável por introduzir o vírus na população geral.
Em 1984, eram confirmados 8.000 casos nos Estados Unidos da América com 3.700 mortes. Actualmente existem 8 milhões de novos casos e já provocou 4,1 milhões de mortes.

Os cientistas estão a tentar produzir uma vacina contra o HIV, que produz a SIDA, até agora incurável.